A principal
atração do Santuário Nacional é a imagem de Nossa Senhora da Conceiçāo
Aparecida e fica instalada em uma das paredes da basílica. Um corredor especial
para a passagem dos romeiros foi montado.
Quando foi
pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a
policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no
lodo do rio. Primeiro, o corpo da santa, sem cabeça, caiu na rede dos
pescadores. Depois foi a vez de a cabeça ser encontrada.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717 mede quarenta centímetros de
altura e é de terracota, ou seja, argila que, após modelada, é cozida em forno apropriado. Hipoteticamente,
ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há
documentos que comprovem.
A argila
utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do
Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a
policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas
do rio.
Em estilo
seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram, acredita-se
que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora
não haja documentação que comprove tal suspeita.
A cor de
canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas
chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.
Através de
estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao frei Agostinho de
Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade artística na
confecção de imagens sacras.
Tais
características incluem a forma sorridente dos lábios, queixo encravado, flores
em relevo no cabelo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.
O motivo
pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o
período colonial, as imagens sacras de terracota eram jogadas em rios ou
enterradas quando quebradas.
Em 1978,
após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, a imagem foi
encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época diretor do Museu de Arte de Sāo Paulo
(MASP), que a examinou, juntamente com João Marinho, colecionador de imagens
sacras brasileiras.
Foi então
totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena
Chartuni. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada
com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São
Paulo.
A partir de
8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar,
oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto
azul-marinho.