[...] Se queremos que nossa vida tenha realmente sentido e plenitude, como vocês mesmos desejam e merecem, digo a cada um e a cada uma de vocês: BOTE FÉ e a vida terá um sabor novo, terá uma bússola que indica a direção; BOTE ESPERANÇA e todos os seus dias serão iluminados e o seu horizonte já não será escuro, mas luminoso; BOTE AMOR e a sua existência será como uma casa construída sobre a rocha, o seu caminho será alegre, porque encontrará muitos amigos que caminham com você. BOTE FÉ, BOTE ESPERANÇA, BOTE AMOR! [...]
—Papa Francisco, 5/07/2013, Praia de Copacabana, Brasil.

História do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

Todos os anos, mais de 12 milhões de pessoas seguem para a cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, em busca de paz, conforto espiritual e também para pagar e fazer promessas. 

O Santuário Nacional, também conhecido como A Basílica Nova, que possui o formato de cruz grega, atualmente, só perde em tamanho para a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Com capacidade para 45 mil fiéis, a basílica recebe anualmente entre 7 e 12 milhões de visitantes.Blog Nossa Senhora Aparecida Cuida de Mim.
O Santuário Nacional não é apenas o maior santuário mariano do mundo, mas também a segunda maior basílica. Também chamada Basílica Nova de Nossa Senhora Aparecida, a construção foi inaugurado em 1955, especialmente para abrigar a imagem de Nossa Senhora.

É no município que está instalado o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Quase no meio do caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, quem segue pela Rodovia Presidente Dutra não tem como deixar de ver a basílica nova, que chama a atenção por suas belezas e dimensões.

A Basílica tem capacidade de abrigar 75 mil pessoas, possui a forma de uma Cruz Grega, suas naves têm 40 metros de altura e a torre 100 metros. Sua extensão é de 173 metros e 168 metros de largura.

Toda feita em tijolos, para a construção de 18 mil metros quadrados foram usados 25 milhões de tijolos e 40 mil metros cúbicos de concreto durante 25 anos. O estacionamento está numa área de 272 mil metros quadros e tem capacidade para 4 mil ônibus ou seis mil automóveis.  

A história do Santuário Nacional começou em 1717 quando pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida no Porto de Itaguaçu. O primeiro oratório público foi aberto em 1732 pelo filho de Felipe Pedroso, um dos pescadores.

Dois anos depois, o Vigário de Guaratinguetá iniciou a construção de uma capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 1745.

Como o número de fiéis só aumentava, em 1834, decidiram começar uma obra para por de pé uma igreja maior, a atual Basílica Velha. No ano de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja tornou-se um município.

Então, em 12 de outubro de 1940, Dom Jose Gaspar da Fonseca, Bispo do Rio de Janeiro, em visita ao local, teve a visão de uma imensa basílica. No início de 1946 escolheram um local no Morro das Pitas, próximo ao Porto de Itaguaçu, onde era a casa de Felipe Pedroso para iniciar a obra.

O projeto foi feito pelo engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A primeira parte a ser construída foram as colunas na Nave Central - onde está a Cúpula - e a Torre.

No ano de 1967, mesmo inacabada, a Basílica Nova foi inaugurada por um representante do Papa Paulo VI, que enviou uma Rosa de Ouro para ser depositada junto ao trono da Padroeira do Brasil.

A Basílica, que possui o formato de cruz grega, atualmente, só perde em tamanho para a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Com capacidade para 45 mil fiéis, a basílica recebe anualmente entre 7 e 12 milhões de visitantes.

Foi solenemente sagrada em 4 de julho de 1980, por Joāo Paulo II quando ele visitou o Brasil pela primeira vez. E, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elevou a Nova Basílica a Santuário Nacional.

Em 1980,  ainda em construção, foi consagrada pelo papa Joāo Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil declarou, oficialmente, a basílica de Aparecida como Santuário Nacional.

De estilo neorromântico, foi projetada pelo arquiteto Benedito Calixto Neto.

A basílica nova conta, basicamente, com quatro naves juntando-se em cruz, em cuja interseção ergue-se a imponente cúpula e tem proporção modesta e encimada por uma única torre campanário.

Inaugurada em 1924 onde está localizada a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a santa negra encontrada no Rio Paraíba do Sul em 1717. Recebe em torno de 12 milhões de fiéis por ano, com a capacidade para abrigar de 45 a 70 mil romeiros.

Tem, como seu maior destaque, as figuras de anjos, esculpidas por Chico Santeiro, que enfeitam a porta e os beirais da igreja.

Apesar de modesta, a Igreja de São Benedito, durante a festa de seu padroeiro, torna-se o maior centro de manifestações folclóricas-religiosas do Vale do Paraíba, recebendo milhares de peregrinos devotos do santo de todos os cantos do país.

São Benedito nasceu na Itália e sua fé e dedicação aos pobres fez dele um dos santos mais venerados do Brasil.

Na Basílica Nova centenas de padres se revezam durante todo o dia, em especial, nos finais de semana, para rezarem as missas que acontecem a cada duas horas,  sendo que a primeira é às 5h30 e,  a última, às 19h30.

O local onde se encontra a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e a Sala das Promessas, no subsolo, representam os locais mais visitados na Basílica.

Lá o visitante se pode ver fotos, pernas, cabeças, pescoços, braços, cabelos e outras partes do corpo em cera de vela, uniformes, roupas, objetos e cartas de pessoas que receberam milagres da santa.

A história da imagem é tema do pequeno museu sacro — funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h30, aos sábados, das 7h às 17h e aos domingos, das 7h às 15h30 — instalado numa das colunas do templo, que também funciona como mirante, alcançado por elevador.

No subsolo, está a sala de promessas. A quantidade de objetos doados por fiéis é tão grande que o lugar divide-se por temas: há a sessão de trabalho, cheia de becas e diploma; a de famosos, com camisa de Ronaldo Fenômeno e uniforme da ex-paquita Juliana Barone; e até a de material hospitalar, com pedras de rim e tubos de sangue de adoentados que se curaram.